Dicas da Black Music!!!


Melisma em música é a técnica de alterar a nota (sensação de freqüência) de uma sílaba de um texto enquanto ela está sendo cantada. A música cantada neste estilo é dita melismática, ao contrário de silábica, em que cada sílaba de texto é casada com uma única nota. A música das culturas antigas usavam técnicas melismáticas para atingir um estado hipnótico no ouvinte, útil para ritos místicos de iniciação (Mistérios Eleusinianos) e cultos religiosos. Esta qualidade ainda é encontrada na música contemporânea indu e muçulmana. Na música ocidental, o termo refere-se mais comumente ao Canto gregoriano, mas pode ser usado para descrever a música de qualquer gênero, incluindo o canto barroco e mais tarde o gospel. Geralmente, Aretha Franklin é considerada uma das melhores empregadoras modernas desta técnica.

O Melisma apareceu pela primeira vez na forma escrita (seu registro mais antigo foi por volta do século X D.C.) em alguns gêneros do Canto Gregoriano, usados em certas seções da Missa. Por exemplo, o gradual e o aleluia, em particular, eram melismáticos por característica, enquanto o trato não, e padrões melódicos repetitivos eram evitados deliberadamente no estilo. O rito bizantino também usava elementos melismáticos em sua música, que se desenvolvia grosseiramente em concorrência ao canto Gregoriano.

A seqüência de notas do “Glória”, de Edward Shippen Barnes, que é usualmente cantado, assim como o hino 'Angels We Have Heard On High', contém uma das seqüências mais melismáticas no hinário popular de música cristã, no “o” da palavra “Gloria”.

Atualmente o Melisma é usado na música popular do Oriente Médio. O Melisma também é comumente apresentado na música popular ocidental, que tem sido fortemente influenciada pelas técnicas vocais e musicais afro-americanas, BLACK MUSIC, por artistas tais como Whitney Houston, Stevie Wonder, Luther Vandross, Mariah Carey, Celine Dion (canadense francófona de origem francesa), Beyoncé Knowles e Christina Aguilera (estado-unidense de origem latino-americana).

É isso ae, essas firulas são chamados melismas e existem diversos tipos deles... o modo de se fazer... isso depende muito... basicamente é uma variação de notas dentro de uma sílaba... pra conseguir fazer você tem 3 possibilidades: 1- Ter um ouvido incrível e ser capaz de modular tonalidades apenas ouvindo o acorde... genética ajuda muito nesse caso... 2- Estudar teoria musical com cuidado... formação de escalas e tudo... tentar reproduzí-las com a voz dentro do acorde e/ou da harmônia... escalas pentatônicas e diatônicas são as mais utilizadas mas temos escalas mais exóticas tmbém que se utilizadas corretamente podem produzir melismas maravilhosos e raros (hexatônica, diminutas, menor harmônica, menor melódica e por ai vai)3- Um exercício que se chama "Imite o rei". Simples... procure alguém que faça os melismas (pode ser um CD também) e tente fazer igual. reproduzí-los com o mesmo tempo, respiração, variação de notas e tudo. Com isso você vai acostumando seu ouvido às modulações vocais até que esses melismas se tornarão uma coisa natural enquanto você canta.Exercícios para o musculo velar te ajudam muito... ele é o principal responsável pela clareza de cada nota do melisma. Intercostais ajudam muito quando se trata de soul, "feeling" é também Bom... unir as 3 formas de se aprender a fazê-los é muito útil e produtivo. O exagero é sempre prejudicial... os melismas são bonitos, um belo atrativo pra sua muscica.. pouca gente consegue produzir melismas bonitos e "diferentes". Mas tudo em excesso enjoa. Ouvir uma música com melismas em todas as palavras é chatíssimo... enfadonho. Saiba dosar as técnicas.. Não só esta mas outras também.. drive, vibrado, roco, som fantasma, choro , gemido, whistle, belting, falsete e por ai vai... use-as há seu favor mas sem exageros. [não saia deste blog...clic aqui].

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts with Thumbnails